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Caderno de leitura

A cada ano, vai aumentando a coleção de livros que passam pelas minhas mãos... Uns são meus desde que me lembro... outros apenas viveram comigo uns dias e voltaram para a biblioteca...

A cada ano, vai aumentando a coleção de livros que passam pelas minhas mãos... Uns são meus desde que me lembro... outros apenas viveram comigo uns dias e voltaram para a biblioteca...

Caderno de leitura

02
Mar23

"Imagina que não estou aqui"

Elsa Filipe

Adam Haslett nasceu em 1970, em Port Chester, estado de Nova Iorque e foi finalista do prémio Pulitzer com este romance em 2017 e vencedor do prémio escrita de ficção do Los Angeles Times.

Este é um romance que nos conta a história de uma família, a partir dos relatos de cada um dos seus membros e que vai passando por temas como a ansiedade, a depressão, a homossexualidade e o suicídio, sem no entanto pontuar aqui e ali com referências a literatura, muitas referências à música que aqui aparece quase como um fio condutor de uma das personagens, bem como das banalidades do dia a dia.

Depois do suicídio do marido e com três crianças para criar, Margaret segue a sua vida o melhor que pode de forma a não lhes deixar faltar nada. Mas é com o filho mais velho Michael que ela se preocupa mais, devido à sua forma de ser tão parecida com o pai.

A linguagem usada pode parecer por vezes pesada, mas acho que foi a forma como o autor de forma subtil nos ajudou a perceber as personagens. A escrita sempre na primeira pessoa é também uma caraterística desta narrativa, levando-nos em cada capítulo a um ponto de vista diferente das mesmas situações. Gostei bastante do livro, mesmo que por vezes, durante a leitura tivesse de voltar atrás de forma a perceber quem é que estava a narrar naquele momento. Astemáticas são muito interessantes e têm mesmo de ser faladas, em especial, acho, as doenças mentais e a forma como as famílias conseguem (ou não) lidar com elas.

21
Jan23

"Um pouco mais de fé"

Elsa Filipe

Patrícia Costa Dias conta a sua luta contra a bulimia na primeira pessoa. Mais do que uma luta contra uma doença, é a descrição da sua passagem da infância para a adolescência e do seu crescimento até se tornar numa mulher adulta. A forma como coloca em palavras os seus medos, a sua ansiedade, contrastam com a menina frágil que se começa a deixar levar pelos episódios sucessivos de vómitos e por uma luta diária contra a comida. Para ela, a fé não é o ponto essencial no início, mas na procura por si mesma e por formas de se autoajudar, quando todos os outros parecem nem reparar na sua dor, encontra na meditação e na escrita o caminho para se reencontrar. 

É neste reencontro com a sua própria infância que, num país distante, encontra o amor e constitui a sua própria família. Mas para que descubra este seu lado, precisa de ultrapassar um caminho muito longo e difícil, onde o seu pior inimigo é aquilo que a mantém viva - a comida -  e o próprio reconhecimnento da forma como ultrapassar a bulimia. 

Um livro inspirador. Apesar de nos falar de fé, não é de forma nenhuma uma descrição da religião como o caminho, mas pelo contrário, uma busca por si mesma naquilo que entre várias religiões e grupos ela vai encontrando, pois é nos locais calmos, como o silêncio de uma capela, ou num centro de meditação budista, que Patrícia escuta os seus próprios pensamentos, organiza as suas ideias e define dia após dia, as suas metas pessoais.

Recomendo. Para quem luta com esta doença. Para quem tem familiares em busca de um caminho para sair da bulimia ou da anorexia. Para quem tenta sair de uma espiral de auto destruição. Um livro pode ser um confidente, um apoio, um amigo.

07
Jan23

"A casa do destino"

Elsa Filipe

Este posso dizer que é um dos melhores livros que já li. Há uns meses voltei a casa da minha avó para ir buscar alguns livros que ela me queria dar e ele voltou às minhas mãos. 

Apesar de já o ter lido, voltei àquela história de amor, embrenhando-me nas palavras escritas por Lea Velés e por Susana Prieto. Quando voltamos a ler um romance, a nossa vida pode influenciar a maneira como nos sentimos como o lemos? Sim. Eu acredito que sim. Desta vez, sinto que li com uma maturidade diferente, que me emocionei com alguns relatos e que me senti na pele das personagens de forma diferente. 

Comecei o ano ainda agarrada aos últimos capítulos deste romance, mas já com outras leituras preparadas para me acompanharem em 2023.

Bom ano a todos! 

E boas leituras...

03
Jan23

Escrita para crianças e jovens

Elsa Filipe

Nas escolas, as nossas crianças exploram textos de autores portugueses, alguns deles grandes nomes da literatura, outros apenas escritores que têm o dom das palavras que escrevem serem cativantes e levaram os meninos em fantásticas viagens pelo mundo da fantasia. Nem sempre as crianças gostam de ler, é uma verdade. E qual o motivo? Contato com os livros, mexer, desfolhar, perguntar, falar sobre e inventar, voltar a escrever o final, desenhar a personagem como a imaginamos, tanto, tanto, tanto que um pequeno conto, uma breve história, permite fazer em sala. Os livros têm sido um recurso parcamente explorado nas salas de aula. Um livro tem tantas funções que são deixadas ao acaso, sem relação com as competências que os alunos têm de aquirir.

A literacia é uma das grandes competências da infância. Saber ler e saber escrever é aquela base pela qual todos passamos um dia e que nos vai acompanhar para sempre. Ninguém desaprende de ler, mas como um músculo que não é treinado, a leitura favorece a criatividade, melhora a dicção das palavras, aumenta o vocabulário e os conhecimentos. Desperta a vontade até de viajar!

A leitura e a escrita são para mim as duas ferramentas base, que qualquer aluno deve adquirir no seu percurso escolar, mas sabemos que saber ler não é o mesmo que ler bem. A cultura literária das nossas crianças está enfraquecida pela falta de necessidade de o fazerem. Nas escolas nem sempre lhes é exigido que leiam e mesmo quando lhes pedem para ler um conto, quantas vezes o fazem realmente? 

Quais são os vossos escritores preferidos para a infância? Que livros leram quando eram crianças? Que livros são agora lidos nas escolas e o que novos autores têm sido introduzidos?

16
Dez22

"Já te disse que te amo?"

Elsa Filipe

Este é o primeiro livro da Trilogia escrita por Estelle Maskame, que nos fala sobre Eden, que com apenas dezasseis anos, viaja para ir passar o verão na Califórnia com a nova família do pai.

A vida em casa, não era das mais fáceis, mas ali ela entra numa rotina alucinante de festas, bebidas e drogas, com as quais nunca tinha convivido. Tyler Bruce, é filho da sua madrasta e ao início ela não o suporta. A sua postura desafiadora e a violência, contrastam com um rapaz também sedutor... 

Eden não o suporta. Mas com o passar do tempo, acaba por descobrir nele uma grande fragilidade, consequência de algo que se terá passado na sua infância. 

Uma história que nos leva da leveza da juventude e do sol da Califórnia, à amargura e dureza de vidas tão difíceis e dolorosas, que se escondem na mentira, nos vícios e no próprio desejo de acabar com a vida. O risco faz parte da sua vida, como se não fizesse diferença o segundo seguinte.

A minha irmã ofereceu-me este livro (e ela é daquelas pessoas que conhece bem os meus hábitos de leitura) e ao começar a ler, duvidei. Hoje terminei a leitura e fiquei aflita! Percebi que a história não acaba aqui e que fiquei presa em cada uma das personagens. Tão grande a sensibilidade desta escritora. Fui pesquisar, sobre a autora e a surpresa ainda foi maior. Onde eu pensei haver uma pessoa madura, com experiência de vida, há uma menina de 13 anos. A idade com que Estelle Maskame começou a escrever este livro.

A primeira publicação foi numa plataforma online e aí começa a ser reconhecida. O sucesso é quase imediato e com apenas 16 anos tem, além de uma legião de fãs, a sua trilogia completa. Nascida em 1997, esta jovem autora venceu o Young Scot of the Year Award 2016 na categoria de Artes e foi nomeada para os prémios Young Adult Romantic Novel e Romantic Novel of the Year pela Romantic Novelists' Association.

 

12
Nov22

"Fernando Pessoa – O Romance"

Elsa Filipe

Sónia Louro, após uma pesquisa exaustiva, compilou a história de vida de Fernando Pessoa, levando-nos através da "própria" descrição do poeta, por um vida de dúvidas, amarguras e afazeres, onde pelo meio surgem as paixões e os desamores de Pessoa.

Um livro no qual não são esquecidos os seus heterónimos, destacados umas vezes como dupla personalidade consciente e outras como seres abstratos com os quais ele conversa e pôe em confronto o ser e o ter. O livro conta-nos a história de um menino órfão de pai aos cinco anos de idade, que cedo perde a atenção da mãe a partir do momento em que esta volta a casar. Este menino é Pessoa e é forçado a ir para a longínqua África do Sul, onde o nascimento de irmãos o isolam ainda mais levando-o a refugiar-se em si mesmo. Esta necessidade de se reinventar é porventura o primeiro passo para a criação dos novos eus e de novos mundos.


No final da sua adolescência, Fernando Pessoa acaba por regressar a Lisboa, numa procura por resgatar os poucos momentos da vida em que se sentira um pouco feliz. Nesta altura, conhece personalidades do mundo das artes e da literatura, tais como Almada Negreiros, Mário de Sá-Carneiro ou Adolfo Casais Monteiro. Num bar entre copos e conversa, nasce Orpheu, uma revista artística que foi recebida como um grande escândalo pela crítica e que acaba por não ter o sucesso pretendido.
Fernando Pessoa foi também correspondente comercial, inventor, tradutor, editor, publicitário e astrólogo, tendo procurado diversas formas de ganhar a vida. Acaba apaixonado por Ophélia Queirós, mas sem nunca o assumir verdadeiramente acaba por renunciar a esse amor.

Sónia Louro consegue dissecar a vida de Fernando Pessoa, mostrando o seu lado mais sensível, a sua perceção de que poderia ter herdado um tanto da loucura patente na família, e desvendando os seus segredos, sonhos e receios e acima de tudo, a sua própria personalidade escondida no meio das suas próprias personagens. 

Não é daqueles livros que se "goste" mas a escrita de Sónia Louro é de uma clareza e mostra no fundo o amplo conhecimento e pesquisa pelo biografado.

 

23
Out22

"A paixão de Jane Eyre"

Elsa Filipe

Quando se fala em grandes escritores clássicos, não se pode deixar de parte Charlotte Bronte (1816-1855). "A paixão de Jane Eyre", uma das poucs obras que editou, chega-me através de uma edição datada de 1978, do Circulo de Leitores. Uma verdadeira história de amor, mas que me surpreendeu pela força de caráter que Charlotte atribuiu à personagem principla. Uma órfã, criada por uma tia, num lar sem amor onde os primos a maltratavam, manifesta logo desde criança uma grande tendência para a busca pela sua autonomia e independência e pela busca da verdade, conceitos à época mal interpretados como falta de reconhecimento e má indole. Esta menina acaba num lar onde cresce amparada pelos bons costumes e por uma exigente educação e pelo mostrando uma enorme resiliência e adaptabilidade a cada desventura que lhe sucede. Jane Eyre é uma jovem determinada, que rompe com os costumes da época.

No livro, várias são as vezes em que esta jovem mulher, corta com a segurança de um lar para ir em busca da insegurança da sua própria vontade e liberdade, não se deixando amarrar sem ser de sua própria vontade em nenhuma relação, mantendo sempre o auto-controlo e dando-se ao respeito em qualquer situação, não exitando, mesmo assim, em discutir de igual para igual e com sabedoria sobre diversos temas do dia a dia, da cultura e da sociedade da época. 

Neste livro, apesar de transparecer nas descrições a diferença entre as ordens sociais, não se encontram registos da forma de governação, o que por um lado pode querer dizer que não se podia ainda assim escrever sobre temas tão copncretos, mas por outro que essa informação não traria qualquer benefício à história. 

Em várias ocasiões, o nome das terras está também suprimido, substituído por reticências ou apenas iniciais do nome do local, o que dificultaria se se quisesse localizar a narrativa de uma forma mais concreta geograficamente. 

Apesar de leitora assídua e de gostar de diversos tipos de escrita, não me tinha aventurado por este tipo de literatura (salvo talvez nos romances mais infantis de Edith Nebit ou de Eleanor H. Porter. A história está muito bem escrita, apesar de na tradução, para alguns leitores que não dominem a língua, se poderem perder algumas frases em francês que não foram traduzidas (salvaguardando que na época, era frequente as escolas na Europa ministrarem o francês, não sendo por isso necessária essa mesma tradução). Descrever o que se passou seria retirar a magia da história, por isso a quem tiver curiosidade aconselho a leitura. Apesar de ser um livro grande, não é muito denso e as descrições estão muito bem feitas, com diálogos bem construídos que interrompem em alguns momentos uma descrição mais exaustiva dos espaços e dos acontecimentos. É um livro que aborda sobretudo os sentimentos, o amor, o respeito e a amizade, mas também o próprio medo perante um deus e uma religião castigadora.

23
Set22

"O décimo terceiro conto"

Elsa Filipe

Este livro, escrito por Diane Setterfield, deixou-me completamente agarrada da primeira à última página. O livro começa por falar de Margaret, que é uma jovem que talvez (ou não) por ser filha de um alfarrabista, ama os livros. Ela é uma daquelas leitoras que se pode chamar compulsiva, mas também gosta de escrita e torna-se biógrafa amadora. Sem dar grande importância a esta sua faceta, acaba por ser contatada por uma escritora famosa, Vida Winter. Fica bastante surpreendida por ela a ter escolhida para escrever a sua biografia e, ao pesquisar sobre o que já se tinha escrito sobre a sua vida, descobre que Vida Winter tem por hábito iludir e mentir sobre as suas origens. Mas nada a iria preparar para o que a esperava.

Vida sente que o seu fim está próximo. Está frágil e luta contra uma terrível doença que lhe traz dores atrozes! Na sua casa de campo, a escritora decide contar a verdadeira história da sua vida, revelando um passado misterioso e cheio de segredos. As duas mulheres vão partilhar vivências profundas, aproximando-se a afastando-se em determinados momentos da narrativa. Diane, escreve o livro de uma forma especial em que assume tanto assume a primeira pessoa dando voz a Margaret, como assume a voz de Vida Winter quando esta está a contar a sua própria história.

A própria narrativa se torna às vezes confusa quando Vida assume a sua "pessoa" ou quando ao invés relata na tercerira pessoa como se estivesse a assistir à passagem da própria vida. Confusos? Não fiquem, pois a história está realmente muito bem escrita e vamos descobrindo os segredos a par e passo com a ordem da narrativa. Durante o livro, as duas mulheres partilham parte do seu dia no local preferido de ambas, a biblioteca, onde vão resgatando velhas memórias e confrontando-se com fantasmas há muito adormecidos. Sem que pudessem inicialmente prever, acabam por entrelaçar as suas vidas de forma tão intensa, que o resultado não poderia ser outro que não uma inesquecível história de amor e de amizade, mas que não deixa de ser uma história triste e solitária.

Outra coisa interessante é que ambas falam noutros contos, especialmente em grandes romances, um dos quais "A Paixão de Jane Eyre". No outro dia, estava a limpar a minha pequena coleção de livros, quando agarro nesse mesmo livro. Uma edição de 1979, capa dura e vermelha, do Círculo de Leitores e que herdei da minha mãe. Será a minha próxima leitura. Não sei se a minha mãe o terá chegado a ler, mas quero acreditar que sim.Tenho muitos livros que foram dela.

17
Set22

"Depois do Inferno"

Elsa Filipe

Escrito por Michelle Burford e Michelle Knight, esta é a história da propria Michelle Knight que foi raptada em 2002, por Ariel Castro. Ele era motorista de um autocarro escolar na cidade de Cleveland.

Michele viveu durante mais de uma década enclausurada e suportou torturas extremamente brutais e desumanas nas mãos do seu raptor. Não esteve semptre sozinha, pois em 2003, Ariel rapta outra rapariga, Amanda Berry que se juntou ao seu cativeiro. Mais tarde, é seguida por Gina DeJesus, em 2004.

Estas três raparigas partilham a dor e tentam sobreviver da melhor maneira que podem, conseguindo fugir no dia 6 de maio de 2013. Esta notícia foi destaque na comunicação social de todo o mundo. São muitos os que ainda hoje se interrogam: O que se passou realmente naquela casa e como encontrou Michelle força para sobreviver?

Mas a história que Michelle Knight relata começa bem antes do seu rapto. Ela teve uma infância tumultuosa em que foi violada repetidamente, estando quando desapareceu, e a lutar pela custódia do seu próprio filho. Por esse motivo, a polícia pensou que ela tinha fugido por vontade própria e assim, 15 meses depois do seu desaparecimento, retirou-a da lista de desaparecidos.

Depois do Inferno revela os pormenores da história de Michelle, incluindo os seus próprios pensamentos, orações e a descriçaõ pormenorizada dos seus desenhos e diários - era com eles que se entretinha e aguentava o passar do tempo. As suas memórias, deram este magnífico mas doloroso livro, que custa ler quando sabemos que é mesmo uma descrição de acontecimentos vividos na primeira pessoa.

08
Set22

A minha presença na Feira do Livro

Elsa Filipe

Ontem estive presente na Feira do Livro de Lisboa, para divulgar o livro que escrevi. Como já relatei aqui anteriormente, arrisquei a edição de "Vivi e o dragão", uma história infantil.

A Editora foi a Cordel de Prata. Durante o tempo que lá estive, apenas uma senhora parou um pouco, conversou comigo e comprou um livro. Parece que as vendas no geral também não estariam a ser muito boas. Havia muita gente a passear mas poucos paravam para comprar. Eu própria queria vender primeiro, para depois comprar mas não consegui fazê-lo. Pouco antes do final da hora a que tinha direito, os vendedores que lá estavam, começaram a arrumar tudo e a fechar a banca. As outras bancas também estavam a fechar e acabei por não conseguir comprar os livros que desejava. O balanço desta ida à Feira, foi então mais uma despesa para mim e cansaço por ter de ir para Lisboa de transportes públicos, depois de um dia de trabalho.

De positivo, ter encontrado um casal de amigos que já não via há muitos anos e de termos reatado a nossa amizade. Estiveram lá a dar-me apoio e a fazer-me companhia durante aquela hora. Também me compraram um exemplar e deixaram outro encomendado para um próximo encontro.

Fora da Feira, por iniciativa pessoal tenho vendido alguns exemplares, mas ainda estou muito longe de ter algum lucro. Principalmente, tem sido a minha família e amigos a comprar e a sua opinião tem sido muito positiva. Têm gostado muito e é neste "passa palavra" que vou conseguindo mais vendas. Assim, penso que o problema se prende com a falta de divulgação da parte da editora. Outra coisa que reparei é que nas livrarias onde o libvro supostamente deveria estar, ainda não se encontra disponível nas prateleiras. 

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